A Imaculada Conceição
                                                                                                 
Plinio Corrêa de Oliveira
A Imaculada Virgem Maria, Mãe do Divino Infante, concebida sem pecado original, é a obra-prima de Deus, superior a tudo quanto foi criado, com exceção somente da Humanidade Santíssima de Nosso Senhor Jesus Cristo.
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Plinio Corrêa de Oliveira
A Imaculada Virgem Maria, Mãe do Divino Infante, concebida sem pecado original, é a obra-prima de Deus, superior a tudo quanto foi criado, com exceção somente da Humanidade Santíssima de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Pela Bula Ineffabilis  Deus(1854), o Bem-aventurado Papa Pio IX solenemente proclamou o Dogma da  Imaculada Conceição de Nossa Senhora, cuja festividade é celebrada pela Igreja  no dia 8 do corrente mês. Para essa comemoração — que enche de gáudio os  corações dos católicos do mundo inteiro — selecionamos um comentário do Prof.  Plinio Corrêa de Oliveira, proferido no dia 1º-12-1964.
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“Nossa Senhora, tendo sido concebida sem o pecado original, desde o primeiro  instante de seu ser não conheceu nenhum dos efeitos que o pecado original produz  nos homens. Portanto, toda a impulsividade desregrada, toda a desordem da  fantasia, toda a preguiça da vontade, enfim, todos os defeitos que existem em  nós, em Nossa Senhora não existiram. Ela tinha uma ordenação humana natural  perfeita. 
Além disso Ela era, dentro da ordem  humana, uma verdadeira obra-prima — quer dizer, o que Deus criou, na ordem  natural, de mais alto no sexo feminino. De maneira tal que a personalidade dela  não era apenas comum, concebida sem o pecado original, mas a mais alta  personalidade feminina de todos os séculos. E isso, a perder de vista em  comparação com qualquer outra, e posta em estado de isenção completa de culpa  original.
Além do mais, a graça santificante —  concedida à Santíssima Virgem Imaculada numa abundância inaudita e insondável —  foi correspondida perfeitamente por Ela a cada momento. Assim se compreende o  que seria a ordem interna, a pureza, a virtude e a santidade de Nossa  Senhora”.
 
